terça-feira, 1 de março de 2011

Você conhece o Rio?

Nossa homenagem aos 445 anos da cidade!

Aclamada por grandes poetas e músicos, está mais que presente no cinema e nas artes plásticas, faz parte do cartão postal do Brasil e, mesmo assim, só quem respira um pouco do clima carioca sabe o que estas terras representam.

Não adianta: do mesmo jeito que “ser carioca” é um estado de espírito que não se perde mesmo longe do sol e do mar, qualquer um que põe os pés na Cidade Maravilhosa ganha um pouco desse ar descontraído, esperto e bem-humorado.

É, apesar de tudo, uma cidade de contrastes. Mas o jeitinho do carioca sempre encontra uma maneira ou outra para driblar as diferenças. É por isto que três dos principais símbolos da cidade são também espaços onde convivem todas as classes: o Maracanã, com o futebol, onde o que vale é torcer pelo time do coração; o Carnaval, em que a paixão pelo samba supera qualquer diferença; e as praias, porque, afinal, o mar é de todos.

            Sabe de onde vem esse nome?

No Primeiro Congresso de História Nacional, realizado no Rio de Janeiro, em 1914, o Dr. Morales de los Rios apresentou uma sugestiva tese quanto à sua origem. O nome não teria uma razão geográfica ligada à descoberta da terra, mas seria formado a partir da palavra indígena Guanabára, que significava água penetrante, rio largo, enseada, baía.

Os franceses, que teriam conhecido a região entre as viagens de Fernão de Magalhães e Martin Afonso de Sousa, no decênio de 1520, provavelmente deturparam a palavra para Geneur bára. Os autores latinos do início do século 16 teriam traduzido por Flumen Geneure, surgindo a tradução francesa Rio de Geneure, raiz da expressão portuguesa que confundiu Geneure com o primeiro mês do ano.

Isso tudo é tese e não satisfaz, pois não tem dados de história e cartografia que a possam ilustrar. Mas tem ainda outra história:

Os marinheiros já conheciam um Rio de Santa Luzia ou Santa Lucia, que corresponde ao atual Rio Caravelas; e também, na costa da África, já existia uma baía com nome idêntico; portanto, não é de se estranhar que tivessem procurado batizar o sítio da Guanabara de maneira nova, evitando indução a erro de navegadores.

Como a partida se deu a 26 ou 27 de dezembro, a mentalidade dos homens de mar, integrados num quadro social menos arraigado à cronologia fixa, poderia levar à fácil confusão com o mês de janeiro. O topônimo Rio de Janeiro também poderia ter significado "o rio de onde partimos no início de janeiro.

No decorrer da viagem, o nome teria se fixado na conversa dos tripulantes, recebendo fácil aceitação. A partir daí, se gravou na cartografia e nas fontes históricas.


E da nossa parte, fica a grande homenagem à essa cidade incontestavelmente maravilhosa!

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